Impacto da inflação nos custos da construção civil

Impacto da inflação nos custos da construção civil

Impacto da inflação nos custos da construção civil

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi de 1,80% em maio deste ano para 2,30% em junho, segundo informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta é maior taxa mensal desde os históricos 2,67% alcançados em junho de 2008.

Além disso, a inflação somada dos últimos 12 meses teve avanço de 14,62% em maio e 16,88% em junho, a maior desde outubro de 2003 (18,09%).

Ainda segundo a FGV, o INCC acumula uma alta de 9,38% em 2021.

Tudo isso é reflexo da alta do sub índice de Mão de Obra, que avançou de 0,99% em maio para 2,98% em junho. Já no sub índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, houve um pequeno alívio, de 2,93% para 1,65%.

Ok, mas o que isso impacta para nós?

De fato, não existe como nos “blindarmos” contra a inflação, mas há meios de evitá-la.

Os custos para a construção civil sofreram, sim, um baque com esta variação. Segundo a FGV, a média dos preços subiu 38,66% nos últimos 12 meses.

Por exemplo, o aço, um insumo fundamental no nosso mercado, teve um aumento significativo. Em reais, houve aumento de mais de 72,6% em 12 meses, até maio, e a tonelada já supera os R$ 5 mil aqui no Brasil.

Outros aumentos significativos foram: tijolos e telhas de cerâmica que acumulam alta de 33,82% e cimento Portland comum, com alta acumulada de 27,62% nos últimos 12 meses.

Porém, na construção civil, conseguimos reduzir seu impacto por meio de processos de reengenharia e do uso de inovações tecnológicas, dando preferência para as que tenham em sua cadeia produtiva produtos essencialmente nacionais e que dependam minimamente de insumos importados.

Além disso, é importante estar atento às mudanças nas metodologias construtivas, soluções diferentes e novas sobre problemas comuns do mercado. Normalmente, com essa visão sem paradigmas, é possível oferecer custos menores, mantendo a qualidade e os prazos.

A prática de reengenharia é “emprestada” da construção pesada, em que a análise crítica dos projetos determina o que é realmente necessário e se é possível viabilizar uma mudança de materiais ou de mão de obra, SEM COMPROMETIMENTO da estrutura, da qualidade do projeto e, principalmente, do PREÇO DO PROJETO.

A redução de custos pode vir do uso de materiais similares nacionais ou pela alteração do sistema construtivo.

Estes aumentos de custos são revertidos no valor final do imóvel, contudo, no momento da revenda, é possível reaver este valor “a mais” que foi investido. Afinal, a tendência do mercado imobiliário é pela valorização do bem.

Na contramão do aumento dos índices de preços, os bancos estão mantendo as condições para financiamento bastante atrativas, com taxas de juros controladas e boa oferta de crédito. Esta pode ser a chance de aproveitar este cenário e adquirir o seu imóvel com CONDIÇÕES FAVORÁVEIS.

Neste momento, é hora de nos debruçarmos sobre nossos projetos e analisarmos outros meios de conseguirmos alcançá-los. Mas, o mais importante de tudo: VIVA O SEU SONHO de um novo lar, NÃO DESISTA DELE!