O consumidor de amanhã e os projetos de hoje

O consumidor de amanhã e os projetos de hoje

O consumidor de amanhã e os projetos de hoje

O crescimento acelerado dos centros urbanos tem obrigado as empresas da área de construção civil a planejarem de forma mais eficaz cada novo projeto.

Além de agregar benefícios que combinem com os hábitos das novas gerações consumidoras, é importante que as construtoras observem as tendências mundiais, e visualizem as necessidades futuras, para aplicar esse conhecimento na construção de empreendimentos que atendam às exigências do mercado do agora e do futuro.

Uma das inovações que o mercado tem buscado é o desenvolvimento de projetos sustentáveis. Para isso, é importante que a construtora cuide de todos os processos da obra, implementando técnicas que permitam reaproveitamento de materiais e obras mais limpas e econômicas.

É como se a empresa passasse a implementar uma verdadeira “engenharia de valor”, estudando detalhadamente o projeto antes de realizar o produto ou serviço, visando a redução e prevenção de custos desnecessários, por exemplo.

Para isso, é necessário uma equipe multidisciplinar, com visão aguçada e treinada para reduzir o número de componentes e de processos, buscando componentes mais eficientes e simplificando processos, sem deixar de acompanhar às necessidades e expectativas do mercado.

Outra clara necessidade do setor, criada a partir desse atual cenário, é a realização de projetos que contribuam para a construção de cidades mais humanizadas, com melhores soluções para a diminuição do trânsito e o aumento da qualidade de vida.

Não adianta o engenheiro criar um projeto perfeito e não considerar que no futuro o uso de energia elétrica, por exemplo, será maior e muitas pessoas optarão por tomadas USB ao invés das versões tradicionais.

Mais uma tendência que as empresas da construção civil não podem fechar os olhos é quanto aos novos hábitos de compartilhamento, cocriação e co-living. Os novos consumidores que estão chegando no mercado agora estão bem mais alinhados à essa tendências do que os da Geração X, que a essa altura já compraram seus imóveis e estão mais estabelecidos financeiramente.

Enquanto a Geração X quer ambientes internos maiores e gosta de “curtir” a casa, os Millennials querem pouco espaço privativo e mais áreas de compartilhamento. Isso precisa ser levado em consideração na hora do projeto.